Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter

Publicada em: 19.11.2021

Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter

Nesta sexta-feira, 19 de novembro, é véspera de uma data importante: Dia da Consciência Negra, que integra o nosso calendário como um convite à reflexão sobre como podemos combater o racismo. Não por acaso essa data foi escolhida para o lançamento da identidade do Programa de Diversidade da EMAP, iniciativa em construção, que é também um convite para que sigamos juntos, respeitando nossas diferenças e valorizando o que nos une.

Quanto mais diversos somos, mais amplas são as perspectivas de nossas ações em conjunto. Compreensão e respeito a si e ao outro estão na base de todas as relações humanas duradouras e as empresas que pensam e agem de forma inclusiva têm mais legitimidade e mais possibilidade de acertar.

A EMAP iniciou a construção do nosso Programa de Diversidade em abril deste ano, em parceria com a Uniethos, organização criada pelo Instituto Ethos e especializada na prestação de serviços de assessoria e educação executiva. O programa está sendo coordenado pela Gerência de RH com o objetivo de sensibilizar e engajar os principais públicos da EMAP sobre diversidade e inclusão. Nesse processo vamos também identificar, aqui na Emap, as vulnerabilidades e fortalezas na gestão da diversidade e inclusão, a partir de diagnóstico, diálogo e coleta de percepção de suas partes interessadas.

Já falamos por aqui sobre os primeiros passos e agora vamos contar um pouco como foi a criação da identidade visual. A GECOM recebeu a missão de dar um nome e uma cara para esse programa e trabalhou nisso enquanto as etapas de implantação foram acontecendo – formação do Comitê da Diversidade, capacitação desse grupo de multiplicadores, censo e treinamento de sensibilização, entre outras. Se você ainda não fez o treinamento, vai lá no AVA, esse conteúdo ainda está disponível.

https://www.youtube.com/watch?v=t8Wqy72ICHU&feature=emb_imp_woyt


Exercício de diversidade

O briefing destacava que essa identidade precisava reforçar o valor Pessoas, definindo o posicionamento da EMAP com base numa convivência respeitosa de pessoas diferentes em relação à etnia, idade, orientação sexual, cultura, gênero etc., em um mesmo espaço.

Por se tratar de diversidade, logo foi percebido que a missão não poderia ser realizada por uma única equipe. Para que fizesse sentido dentro do espírito da representatividade que o tema exige, surgiu a ideia de construir de forma coletiva.


Quem conta um pouquinho de como foi esse processo é a gerente de Comunicação, Deborah Baesse.

https://www.youtube.com/watch?v=oViVYJUPQ28&feature=emb_imp_woytMão na massa


Com base nos dados mapeados durante a oficina, a equipe GECOM se reuniu para discutir as possibilidades de nome e construção da marca. Dezenas de palavras e imagens sobre a mesa, várias cabeças repensando tudo o que foi vivido e de repente surgiu a chave-mestra: SOMOS! Bingo! É isso: uma palavra que não tem um único gênero, é plural, forma um palíndromo (pode ser lida tanto da esquerda para a direita quanto o contrário, ou seja, somos, indo e voltando!) e nos representa.

O passo seguinte foi dar forma e cor a esse nome, de acordo com todas as informações levantadas durante a oficina de criação coletiva. O diretor de arte da GECOM, Enom Silva, explica como foi esse momento:

https://www.youtube.com/watch?v=brH2Ks6pZoc&feature=emb_imp_woyt


Para completar a identidade do SOMOS temos um jingle que resume em um minuto tudo o que podemos e queremos construir dentro desse programa. Por quê?

Ora, porque não somos poucos. Somos mais, somos plurais, somos também uma ponte para o outro, perto do mar, somos a força que desenvolve o Porto do Itaqui!

Somos várias, diferentes, somos únicas!

Somos vários, diferentes, somos únicos!

Porque acreditamos na beleza que é acolher, incluir, abraçar, e também sabemos o quanto é preciso respeitar cada vez mais.


Programação

A marca do SOMOS – Diversidade EMAP foi estampada nas camisetas que estamos recebendo nesta semana para que possamos vestir a ideia e acompanhar a programação. Tudo foi carinhosamente preparado para a gente celebrar tudo o que podemos construir de mãos dadas. Teremos oficinas culturais de práticas ancestrais do povo africano, que incluem a dança e o trançado dos cabelos.

O reggae, ritmo jamaicano com influência africana, aportou no Maranhão e por aqui ganhou um jeito muito especial de ser dançado. Essa história está reunida no Museu do Reggae, localizado no centro histórico da cidade e na sexta-feira teremos uma amostra desse ritmo, com discotecagem do diretor do museu, Ademar Danilo, e oficina de dança ministrada por bailarinos da casa.

Outra forma de homenagear a nossa ancestralidade negra é com a oficina de tranças, prática que transmite, para além de estilo, uma mensagem de afirmação de identidade dentro do universo feminino negro e por isso um patrimônio cultural e social. E para fechar a programação teremos um café da tarde com iguarias que herdamos dos povos africanos e indígenas.