Sala do Porto conta a história do Itaqui

Publicada em: 15.08.2014

Sala do Porto conta a história do Itaqui

Uma história contada por meio de tecnologias digitais.

Uma história contada por meio de tecnologias digitais. É a proposta da Sala Nosso Porto do Itaqui, projeto desenvolvido em parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) e a Fundação da Memória Republicana Brasileira, que integra a exposição multimídia Memória da República Brasileira. Montada na sede da Fundação, no Convento das Mercês, a exposição esta aberta ao público em caráter permanente. As visitas acontecem por meio de agendamento para grupos de estudantes de escolas públicas e privadas, além de outros públicos.

A exposição utiliza-se de recursos tecnológicos como o vídeo "Visita em 3D ao Porto" e também de fotografias, dispostas em totens, para apresentar um pouco da construção, desenvolvimento e expansão do porto do Itaqui aos visitantes. "A sala é uma extensão do Itaqui, um meio de aproximar o porto das pessoas e informá-los sobre a importância dessa estrutura para o desenvolvimento do Estado", enfatizou Luiz Carlos Fossati, presidente da EMAP.

Do início da construção do Itaqui, na década de 60 até a entrega do berço 108, previsto para o final de 2014, quase 50 anos se passaram. O porto maranhense expandiu e hoje movimenta cerca de 15 milhões de toneladas/ano em seus sete berços multiusos. A EMAP, criada em 2001 para administrar o Itaqui, aposta na expansão da infraestrutura portuária, na capacidade de execução na área operacional, no desenvolvimento de pessoas e na eficiência multimodal do porto para a expansão dos negócios. Atualmente o porto maranhense oferece solução logística para os empreendimentos que se instalam no estado, alcançando volumes e quantidades nunca registrados.

Ao chegar à Sala Nosso Porto do Itaqui, uma recepção muito especial. O capitão Gregório, personagem do vídeo em 3D, apresentará um pouco do dia a dia no Itaqui.  O que envolve, por exemplo, as operações de atracação de navios e os termos técnicos comuns na área portuária e um pouco estranhos ou com outros significados na linguagem: como práticos, berços, calado, rebocadores, contêineres entre outros.

Mas como o Itaqui influencia no dia a dia das pessoas? Isso também é explicado no espaço. Afinal de contas os navios que atracam nos berços do Itaqui levam para o exterior; soja, milho, alumínio, carvão entre outras. Já com relação as cargas deixadas pelos navios estão o fertilizantes, derivados de petróleo como gás de cozinha, gasolina, óleo, maquinários, estruturas metálicas, insumos produtivos, dentre outras coisas que tornam possível a construção e ampliação de industrias e comércio local.

O dia a dia no Itaqui conduzido por uma gestão por resultados levou o porto a bater recorde histórico de movimentação de cargas, em 2012 fechou com 15,7 milhões de toneladas, sendo o porto público que mais cresceu 12,8% enquanto a média nacional não chegou a 3%. Em 2013, recordes históricos foram alcançados como o quantitativo para a soja, o fertilizante, o carvão, o etanol, o cobre e o clinquer. O tempo de espera médio dos navios para atracar no porto maranhense foi reduzido em 59%. A receita da EMAP aumentou em 56% de 2011 a 2013.