Por uma operação ainda mais sustentável

Publicada em: 19.09.2014

Por uma operação ainda mais sustentável

No porto do Itaqui a moega ecológica foi montada para descarregamento do clínquer em busca de uma operação mais limpa

Ênfase em resultados, parcerias estratégicas, investimentos no desenvolvimento de pessoas e respeito ao meio ambiente.  Assim a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), gestora do porto do Itaqui, ampliou a capacidade de recebimento, armazenamento e expedição de cargas do porto de Itaqui, um dos mais importantes do país.  A busca pela melhoria contínua nos procedimentos operacionais tem levado a soluções inovadoras.

Nos berços multiusos do porto do Itaqui, as operações estão mais produtivas. A Portaria nº223/2014 da EMAP aprovou regras que estabelecem a padronização de equipamentos e a designação de produtividade mínima diária para as operadoras de granéis sólidos no porto maranhense. Atualmente, dos sete berços, três são automatizados.  As mudanças geraram oportunidades internas como a implantação do regime de turno para coordenadores de operações garantindo melhor gestão 24 horas das operações, maior integração entre as áreas Operacionais e a Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento, responsável pela captação dos novos clientes, e o realinhamento interno no setor com a participação de todos os envolvidos nas operações portuárias, impactaram positivamente nos resultados alcançados.

O novo cenário induz ao conhecimento compartilhado, metodologia de trabalho assimilada e comprometida com novas posturas tanto da administradora do Porto do Itaqui como dos potenciais clientes, além de uma gestão integrada de processos. Por exemplo, recentemente foi instalada uma moega ecológica por uma cimenteira local, que pode ser utilizada em todos os berços multiusos do porto do Itaqui.

A estrutura minimiza a emissão de particulados na operação de clínquer, proporcionando melhor eficiência no controle ambiental. “Além de melhorar as condições operacionais voltadas para a saúde do trabalhador portuário”, informou o gerente de Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Daniel Aroucha.

O clínquer é a principal matéria-prima do cimento. No geral, o Itaqui movimenta anualmente em média cerca de 240 mil toneladas do produto.

Para esse ano, deverá ser batido um novo recorde  quando comparado aos últimos três anos, pois, de janeiro a agosto de 2014, foi registrada uma movimentação de 222 mil toneladas. 

O mercado de cimento no Maranhão encontra-se aquecido; construções no setor imobiliários, obras de infraestrutura e a própria autoconstrução. No entanto, o Estado produz somente 50% do cimento que é consumido internamente. O restante é oriundo de Estados vizinhos como Ceará, Piauí ou importado de outros países.