Projetos em Estudo

Futuro Terminal de Celulose

O setor de papel e celulose é atualmente composto por 220 empresas localizadas em 450 municípios, distribuídos por 17 estados e por todas as regiões geográficas do país. A celulose produzida pode ser de três tipos: a de fibra curta, oriunda do eucalipto, que corresponde a cerca de 80% da produção nacional, a celulose de fibra longa, originada do pinus com participação de 15% no total produzido, e as pastas de alto rendimento (PAR), que correspondem aos 5% restantes da produção.

O Porto do Itaqui reservou para a implantação do terminal de celulose uma área de aproximadamente 80.000 m², com acesso rodoferroviário.

Terminal Vista aérea da área reservada para a implantação do terminal

O terminal terá como objetivo, em primeira instância, a recepção, armazenagem e exportação de celulose, por via marítima. Ela será produzida em duas unidades a serem implantadas, no Maranhão e no Piauí e uma terceira linha em local ainda não definido. A capacidade plena de movimentação do terminal foi estimada em 3.500.000 toneladas, considerando 2.000.000 de toneladas de pellets e 1.500.000 de toneladas de celulose.

Construção do Berço 99

O Porto do Itaqui pretende expandir sua infraestrutura portuária para garantir o atendimento de novos mercados, como exemplo o da celulose cujas exportações iniciaram no primeiro trimestre de 2014.

O novo berço, Berço 99, está previsto para ser construído como uma extensão do Berço 100 existente, porém com uma angulação diferente de forma a permitir o alcance de maiores profundidades e consequentemente navios de maior porte.

Com o objetivo de prover acesso para navios maiores, foi também previsto uma dragagem nas áreas adjacentes ao berço.

Construção do Berço 99

Futuro Terminal de Fertilizantes do Maranhão -TEFEM

O Brasil é fortemente dependente das importações de nutrientes para suprir seu consumo interno de fertilizantes. As importações que vinham em queda, desde 2007, tiveram uma relevante recuperação em 2010 e alcançaram seu auge em 2011. Em relação a 2011, as importações decresceram a uma taxa negativa de 9,2%, mas ainda ficando acima dos níveis estabelecidos em 2007, atingindo 18,8 milhões de toneladas. Entre 2004 e 2012, ocorreram oscilações no nível de fertilizantes importados pelo país, contudo, somente este último ano verificou-se volumes parelhos ao atingido em 2011, o ápice da série histórica em análise. O gráfico a seguir traz o resumo dessas informações.

Gráfico 1 - Importações Brasileiras de Fertilizantes – (milhões ton.) – 2004/2012

Importações Brasileiras de Fertilizantes – (milhões ton.) – 2004/2012 Fonte: ANDA - Elaboração DTA Engenharia

A respeito da evolução da movimentação de fertilizantes pelo Porto do Itaqui, a mesma apresentou uma taxa de crescimento ponderada média de 14,5% nos últimos 10 anos, conforme indicado no gráfico a seguir. E quase dobrou sua participação no Market Share brasileiro.

Gráfico 2 – Evolução Histórica da Movimentação de Fertilizantes no Porto do Itaqui (toneladas)

Evolução Histórica da Movimentação de Fertilizantes no Porto do Itaqui (toneladas) Fonte: EMAP/DPD

A área em análise para a implantação do terminal faz parte do plano de expansão do porto e possui 82.171 m². A localização é apresentada na figura a seguir, considerando também a indicação da área do novo berço a ser implantado para atender esse terminal.

Terminal Área para Implantação do Novo Terminal (DTA Engenharia).

O TEFEM terá um berço dedicado com uma capacidade de movimentação de 5 milhões/ano divida em 3 lotes cada um com 2 armazéns de 5 .000 m² com capacidade de 25.000 toneladas totalizando uma capacidade estática de 150.000 t. Este sistema contará com um ship unloader com capacidade de 2.000 t/h e correia transportadora com capacidade de 16.000 t/h. Na figura abaixo pode ser verificado um o traçado da correia transportadora bem como o arranjo esquemático das futuras instalações.

TEFEM Layout geral de implantação do TEFEM.

A movimentação de Fertilizantes no Porto do Itaqui em 2013 foi de 1,3 milhão representando 17% dos granéis sólidos e 9% do total das cargas movimentadas no ano. No gráfico abaixo podemos ver a projeção de crescimento esperada para os próximos anos.