Tranquilidade na volta do carnaval nos Terminais d...

Publicada em: 18.02.2015

Tranquilidade na volta do carnaval nos Terminais de Passageiros

Operação Conjunta organizada pela EMAP reorganiza o fluxo de passageiros e o resultado foi a diminuição da superlotação nos terminais. Para o próximo ano serão tomadas medidas para garantir ainda mais segurança e conforto

Mesmo com filas e alguma espera, o clima era de tranquilidade no retorno do feriadão de Carnaval nos terminais do Cujupe e da Ponta da Espera, nesta quarta-feira. Mais de 6 mil pessoas atravessaram a Baía de São Marcos até o final da manhã e a previsão era de que até o final do dia este número dobrasse. Em balanço parcial, desde a sexta-feira, mais de 50 mil pessoas passaram pelos terminais e o movimento deve continuar até domingo, quando poderão ser conhecidos os números finais do Carnaval 2015.

O que mais mudou em relação ao mesmo período do ano passado foi a redistribuição do fluxo de pessoas, tanto na ida quanto na volta. Isso porque neste ano todos os órgãos envolvidos na Ação Conjunta organizada pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), além de suas atribuições de proporcionar segurança e atenuar o desconforto do grande fluxo de pessoas, também orientaram os usuários a evitar os dias de maior pico.

O presidente da EMAP, Ted Lago, voltou a acompanhar de perto o movimento nos terminais nesta quarta-feira. “De maneira geral observamos que a parceria trouxe bons resultados, com maior segurança e menor desconforto aos passageiros durante a espera pelo embarque”. Ele citou as tendas, as ambulâncias de plantão, a instalação de banheiros químicos tanto dentro quanto fora do terminal do Cujupe, o trabalho incansável da PM e do Corpo de Bombeiros, aliado à participação de cada um dos envolvidos, como ações determinantes para os resultados alcançados.

Em apenas 40 dias de gestão, o plano integrado determinado pelo governador Flávio Dino, focou na prevenção à superlotação de ônibus e dos próprios ferries, na orientação dos usuários, na organização do trânsito e na garantia de segurança a todos. Uma ação que contou com a participação de do Detran, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, das secretarias Municipal de Trânsito e Transporte e de Estado da Cultura, além das operadoras Serviporto e Internacional Marítima – que atuam nos terminais.

Planos – A observação direta de toda a movimentação, junto à análise de todos os dados, será a base do plano de melhorias de médio e longo prazo que inclui diversas ações, tanto para o Terminal da Ponta da Espera quanto para o Cujupe. No entanto, para além das ações estruturais, há estratégias que precisam entrar em prática já para 2016. Ted Lago informa que serão estudadas formas de contribuir com os órgãos responsáveis pela regulamentação do transporte de ferryboat no sentido de promover a descentralização da venda de passagens – que cada bilhete contenha data e horário de embarque definidos já no momento da venda, como ocorre nas viagens aéreas. “Também vamos buscar a melhoria do serviço, em contribuição com os órgãos responsáveis, para que se tenha horários fixos e abertura de licitações para ampliar a oferta”, afirmou.

Para o Cujupe estão previstas a construção de um novo terminal de passageiros, com concepção rodoviária (fluxo de ônibus) e inovação tecnológica: reaproveitamento de águas de chuvas e energia solar; a construção de passarelas de acesso interligando o terminal de passageiros à plataforma de embarque e desembarque, além de reformulação do pátio de espera e estacionamento. Também estão programadas a instalação de uma rádio informativa; a reforma estrutural da área do entorno; a reorganização do comércio ambulante e a ampliação das plataformas de embarque e desembarque, possibilitando a atracação de 2 ferries simultâneos.

Já para a Ponta da Espera as melhorias estão focadas na conclusão das obras: a readequação do fluxo de passageiros e veículos entre o terminal de passageiros e a plataforma de embarque e desembarque; a pavimentação da plataforma de embarque e desembarque, e a construção de área de vivência para fila de espera de automóveis, com estrutura sanitária. E ainda a implantação de sinalização horizontal e vertical para ordenamento do fluxo de veículos e pessoas.