Terminal de Grãos do Maranhão já embarcou 1,4 milh...

Publicada em: 23.07.2015

Terminal de Grãos do Maranhão já embarcou 1,4 milhão de toneladas

O TEGRAM (Terminal de Grãos do Maranhão), no Porto do Itaqui, em São Luís (MA), já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja em mais de 20 navios de meados de março ao início de julho. Este volume, em apenas quatro meses, já representa mais da metade do previsto para este primeiro ano da operação. A informação é do consórcio responsável pela gestão do terminal, formado pelas empresas NovaAgri, Glencore, CGG Trading e Amaggi/Louis Dreyfus.

Com quatro armazéns, o TEGRAM tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.

Atualmente, o TEGRAM recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém). Mas, até o final de julho, esta estrutura será acrescida da moega ferroviária, que conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia

Norte-Sul, com capacidade para receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.

"O TEGRAM chegou para estimular o agronegócio brasileiro, principalmente dos Estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste à medida que melhora a logística de escoamento da safra de grãos em razão de várias vantagens competitivas", ressalta o porta-voz do consórcio TEGRAM, Luiz Cláudio Santos.

Um marco logístico para o agronegócio brasileiro O TEGRAM é uma das maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e sua abertura tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso. Esta proximidade da nova fronteira agrícola do Brasil gera maior agilidade ao escoamento da safra para mercados estratégicos, como Europa e Ásia.

Na primeira fase, que envolve a operação de um berço prioritário para atracação de navios, os investimentos do consórcio no TEGRAM chegaram a R$ 600 milhões nas obras e equipamentos de alta tecnologia; na segunda, estima-se aporte de mais R$ 80 milhões e mais um berço. Quando estiver totalmente concluído (fases 1 e 2), o TEGRAM estima receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.

Fonte: TEGRAM