Tegram trará mudança no eixo das exportações de grãos no Brasil
O Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), que teve a sua construção iniciada recentemente, terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja).O Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), que teve a sua construção iniciada recentemente, terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja), compreendendo quatro armazéns com capacidade de 125 mil toneladas/cada e movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano na sua segunda fase, prevista para 2019. O Porto do Itaqui movimenta atualmente 2,5 milhões de toneladas de grãos/ano.
"Este é somente o primeiro passo para a diversificação de atividades e a semeadura de um grande projeto de desenvolvimento regional, mas acima de tudo, para estruturar a missão do agronegócio brasileiro de rapidamente estar preparado para passar a ser o maior supridor do mercado internacional , explicou o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Luiz Carlos Fossati.
A construção do TEGRAM, a entrada em operação da Ferrovia Norte-Sul, de Palmas (TO) até Açailândia (MA) e a sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás (EFC) criam as bases para o corredor que tem o porto do Itaqui como destino e não apenas portos como Santos e Paranaguá, como ocorre atualmente.
Com a implantação de novos terminais no Norte do país, estima-se que 2/3 das cargas transferidas hoje para portos do Sul e Sudeste, cerca de 30 milhões de toneladas, sairiam pelos portos do arco-norte. Some-se a isso a ampliação do Canal do Panamá, que com a obra permitirá passagem de graneleiros de até 60 mil para 150 mil toneladas. Na rota para a Ásia, principal destino da soja brasileira, estima-se uma redução no frete da ordem de 20%, o que beneficiará portos como o Itaqui, no Maranhão.
O Consórcio TEGRAM é formado pelas empresas NovaAgri Infra-Estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A, Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda, CGG Trading S.A e Consórcio Crescimento, integrado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A e Amaggi Exportação e Importação Ltda. O empreendimento conta com investimentos da ordem de R$ 500 milhões.
Fonte: Gerência de Comunicação
Texto: Cíntia Machado
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