Descarregada no Itaqui carga de projeto de tecnolo...

Publicada em: 13.07.2012

Descarregada no Itaqui carga de projeto de tecnologia aeroespacial

O Porto do Itaqui vem consolidando-se como principal porta de entrada de carga de projeto para novas plantas industriais que estão sendo instaladas no Maranhão.

O Porto do Itaqui vem consolidando-se como principal porta de entrada de carga de projeto para novas plantas industriais que estão sendo instaladas no Maranhão em áreas como mineração, geração de energia, petróleo e gás natural, papel e celulose e transporte de carga. Hoje a lista foi ampliada com a atracação do navio Socol 3 e a descarga de 310 toneladas de equipamentos e acessórios destinados à empresa brasileiro-ucraniana Alcântara Cyclone Space (ACS), responsável pela operação do sistema de lançamento do foguete Cyclone-4. Com o empreendimento, o Maranhão fará parte de um seleto grupo com capacidade para exportar tecnologia aeroespacial.



Navio Socol 3 descarregou carga do projeto Cyclone-4

 
Ano passado, o Itaqui movimentou 14 milhões de toneladas e planeja elevar para 15,5 milhões o total das operações em 2012. Até junho, já foram contabilizadas mais de 7 milhões de toneladas de carga. Desse total, 32.601 toneladas são de carga de projeto. São equipamentos, peças e acessórios destinados às novas plantas industriais, a exemplo da construção do Píer IV, da Vale; das instalações da fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz; das pesquisas de gás e petróleo da OGX na Bacia do Parnaíba e da Unidade de Tratamento de Gás Natural da OGX e da MPX em Santo Antônio dos Lopes; e agora da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, na cidade de Alcântara.
 
Para este último empreendimento foram descarregados 14 contêineres do tipo open top, usados para cargas de tamanhos diferentes; 15 tanques de combustível e 34 caixas com acessórios para os tanques. As cargas de projeto são geralmente equipamentos para grandes obras e por isso mesmo com grandes dimensões, o que tem exigido da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) soluções logísticas ainda mais eficientes, assim como maior produtividade nas operações de embarque e desembarque.
 
"Os investimentos, obras e melhoria constantes nos processos de gerenciamento do porto representam garantia e segurança desde a instalação desses novos empreendimentos, com a descarga de peças de projeto, até a exportação do que será produzido no estado nos próximos anos", explicou o presidente da EMAP, Luiz Carlos Fossati.  Até abril do próximo ano, serão constantes os desembarques de carga de projeto para a empresa Cyclone Space.
 
ESTATÍSTICAS
Ao contrário dos portos privados, que registraram uma leve queda de 1% na movimentação no primeiro semestre deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado, o porto público aumentou em 6% a sua movimentação e em 5% o número de navios. O resultado foi impulsionado especialmente pelas operações com minério de manganês (98%), alumínio (95%), carvão (1.092%), clinquer e cimento (44%) e soja (21%).
 
No primeiro semestre de 2011, foram operadas 6,6 milhões de toneladas de 361 navios. Este ano, de janeiro a junho, já somam 7 milhões de 379 embarcações apenas no Porto do Itaqui. Em todo o Complexo Portuário de São Luís, o que inclui os portos de Ponta da Madeira, da Vale, e da Alumar, a movimentação já ultrapassa 61,5 milhões de toneladas contra 59 milhões se comparado a dados de 2011, sendo 4% maior. Pela projeção da EMAP, até 2030, serão 150 milhões de toneladas/ano.
 
Fonte: Gerência de Comunicação
Texto: Cíntia Machado
Coordenadora de Comunicação
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